quinta-feira, 21 de março de 2013


Igreja Evangélica Apostólica Comunhão Com Cristo – SEDE

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Edinei Sena

Batismo

Marcos Cap. 16 Vers. 16
Quem Crer e for Batizado será Salvo!
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Igreja Evangélica Apostólica Comunhão Com Cristo – SEDE

Edinei Sena

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Você que sente um desejo incontrolável de Orar;
Que se vê como um Intercessor;
Que tem o desejo de aprender mais através da Oração;
Venha para Intercessão!!!

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Igreja Evangélica Apostólica Comunhão Com Cristo – SEDE

Edinei Sena

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Então Venha para o Ministério de Louvor!!!
Ensaios todos os Domingos as 16:00 hs

Igreja Evangélica Apostólica Comunhão Com Cristo – SEDE

Edinei Sena

Igreja Evangélica Apostólica Comunhão Com Cristo – SEDE

Nova Roupagem;
Escola Bíblica aos Domingos as 17:30 hs;
Santa Ceia do Senhor Todo 2º Sábado de Cada Mês;
Novos Levitas;
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E o Principal:

O Poder de DEUS!!!
Venha e traga mais 1!

Cultos: 4ª Feira as 20:00 hs
Domingo as 19:00

Participe!!!

Edinei Sena

Primícias, o segredo da Multiplicação!
Traga a sua!!!
Em toda Santa Ceia e Nos Cultos Regulares.

Igreja Evangélica Apostólica Comunhão Com Cristo – SEDE

Edinei Sena

Informativo:

Igreja Evangélica Apostólica Comunhão Com Cristo - SEDE
Escola Bíblica Dominical Todo Domingo as 17:30 hs
Participe!!!

Edinei Sena

Informativo:

Igreja Evangélica Apostólica Comunhão Com Cristo - SEDE
Santa Ceia do Senhor
Todo 2º Sábado de cada Mês
Não Perca!!!

Edinei Sena

domingo, 3 de março de 2013


    Onde no Novo Testamento diz que o dízimo é 10%?

    Mateus 23:23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!
    "devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!"
    tanto o dizimo quanto a a justiça, a misericórdia e a fé.
    Na realidade o dízimo não é Lei, mas uma ordenança de Deus. Antes de vir a Lei Abrão já dizimava, veja: (Gênesis 14:20) - E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
    Uma das finalidades do dízimo é o sustento daqueles que trabalham na obra de Deus.
    (1 Coríntios 9:11,14) – 11 Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais?
    14 Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.
    Lucas 18:12 Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
    Hebreus 7:2 A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;
    Hebreus 7:4 Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos.
    Hebreus 7:5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
    Hebreus 7:6 Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas.
    Hebreus 7:8 E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.
    Hebreus 7:9 E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos.

    Em hebraico, no Antigo Testamento, a palavra usada para indicar dízimo é ma‘aser, que significa ‘décima parte’. O grego usa a palavra dekate, que tem o mesmo significado. Normalmente se usa o verbo apodekato, ou seja ‘dar a décima parte’. Textos importantes, no Novo Testamento, são Mateus 23,23, Lucas 11,42; 18,12 e Hebreus 7,5.

    O dízimo é uma taxa que pode ser dada uma tanto ou em determinados intervalos que consiste, como se deduz da própria palavra, na décima parte do patrimônio ou da renda de uma pessoa.
    No Novo Testamento não existe um texto que fala do dízimo, de uma taxa dada à igreja. Os textos que citamos acima falam sempre do costume hebraico de dar o dízimo aos levitas. Nos Atos dos Apóstolos se fala da solidariedade e da divisão dos bens entre os primeiros cristãos. Atos 2.42 seguintes conta como na primeira comunidade os cristãos tinham tudo em comum. O mesmo livro, em 4.36, conta como Barnabé vendeu o campo que possuía e colocou o dinheiro ‘aos pés dos apóstolos’. Também no capítulo 5 diz como Ananias e Safira tentaram enganar a comunidade, escondendo o verdadeiro preço do propriedade vendida. De qualquer forma Pedro (Atos 5.3) diz que o pecado deles não consistiu no fato de não ter dado o dinheiro à comunidade, mas na mentira feita ao Espírito Santo.

    O dízimo era um costume muito difundido no passado. Era comum sobretudo no mundo civil, um modo que os reis tinham para angariar fundos para a sobrevivência dos respectivos reinos. Também em Israel era uma prática comum, como nos conta o Antigo Testamento, mas era entendida como uma taxa que era dada a Deus, como uma resposta humana às coisas boas realizadas por Deus. Em Gênesis 14,20, Abraão, bento pelo rei e sacerdote Melquisedeque, dá a ele a décima parte daquilo que possui. Também Jacó, depois do encontro com Deus em Betel, promete a Deus o dízimo de tudo aquilo que receberá dele (Gênesis 28,22).

    Os aspectos concretos do dízimo no Antigo Testamento são regulamentados em Levíticos 27. A décima parte dos grãos, dos frutos e do gado devem ser consagradas ao Senhor. Os grãos e frutos podiam ser dados em forma material, mas também podiam ser convertidos em dinheiro e entregues em dinheiro, mas neste caso o valor devia ser aumentado de um quinto (Levíticos 27,31). O dízimo sobre o gado era feito fazendo passar os animais em fila; o décimo animal era colocado à parte para Deus.

    O dízimo pertencia a Deus e era dado aos levitas conforme dito em Números 18.21, como se fosse a herança deles, pois a tribo de Levi não obteve para si, quando o povo entrou na terra prometida, nenhum território. Os animais porém não pertenciam aos levitas. E os próprios levitas deviam dar a Deus o dízimo daquilo que recebiam como dízimo (Números 18.26 seguintes).

    O dízimo era dado no templo. Porém a cada 3 anos devia ser levado até o local onde os levitas moravam e doado aos pobres, estrangeiros, órfãos e viúvas, com os quais se devia fazer uma refeição (Deuteronômio 14.28 seguintes).

    É importante notar que o dízimo, na sua origem, não é destinado aos sacerdotes, mas tem como intenção sanar uma desigualdade social: compensar a falta de propriedade que atingia os levitas. Os sacerdotes, invés, sobreviviam com os sacrifícios que o povo oferecia, que eram diferentes do dízimo. Frisamos, contudo, que existe uma grande confusão neste campo, pois graças sobretudo ao livro de Números os sacerdotes, descendentes de Aarão, são considerados Levitas. Porém, se lemos Ezequiel, por exemplo, existe uma nítida diferença entre sacerdotes e levitas. E depois, a confusão aumentou por que o dízimo era entregue no Templo e portanto, parece, que era controlado pelos sacerdotes. De qualquer forma o fato que a Lei obrigue a cada 3 anos que o dízimo não seja levado ao templo, mas pessoalmente aos levitas e pobres, sublinha a índole do dízimo.

    É importante, por último, falar do aspecto teológico do dízimo. Com o dízimo se exprime a convicção que tudo aquilo que se possuiu é fruto da bondade divina. Nessa linha deve ser lido o texto de Lucas 18.9-14, onde Jesus conta uma parábola que fala do dízimo praticado pelos fariseus no tempo de Jesus, que era meramente uma prática, sem nenhuma espiritualidade. O dízimo em si não é importante, mas significa uma das expressões possíveis do reconhecimento da existência de Deus nas nossas vidas. Além do mais Jesus nos ensina que o fundamental da Lei transmitida no Antigo Testamento é a Justiça, a misericórdia e a fidelidade. E diz isso exatamente falando do dízimo em Mateus 23.23: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Importava praticar estas coisas, mas sem omitir aquelas.”

Dízimo no NT?

Dízimo no Novo Testamento - Permaneceu?

  O que diz a Palavra sobre dízimos e ofertas nos dias do Salvador? Ainda devemos exercer sacrifícios da lei de Moisés ou anularemos a entrada triunfal de uma vez por todas, inaugurada pelo Salvador, através da aspersão do seu próprio sangue, em sacrifício vivo dependurado no madeiro?
Os dicionários bíblicos assim definem o dízimo: A décima parte, tanto das colheitas como dos animais, que os israelitas ofereciam a Deus (Levíticos 27.30-32 e Hebreus 7.1-10). O dízimo era usado para o sustento dos levitas (Números 18.21-2), dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Deuteronômio 14.29).
Para iniciar o estudo bíblico, tenha em mente que, na Lei de Moisés, dízimo nunca foi dinheiro (Deuteronômio 14.22-27), mas dez por cento das colheitas de grãos e de animais, e eram destinados à suprir os Levitas que não tinham parte e nem herança na terra prometida.
O dízimo foi citado 3 vezes. Pelo Salvador ( duas vezes ) e ( uma vez )pelo escritor aos Hebreus quando escrevia aos judeus que estavam voltando as práticas de sacrifícios,( neste tempo o templo ainda estava de pé, antes do ano 70 D.C ) explicando o sacerdócio eterno do Salvador, que finalizou com o sacerdócio Levítico de uma vez por todas, por isto, o escritor faz a citação de  Melquisedeque, devido não ter genealogia, nem finalidade de sacerdócio,sendo "um tipo de Cristo",sacerdote eterno.
A primeira vez que o dízimo foi citado nos dias do Salvador (Mateus 23.23),Ele censurou os escribas e fariseus, dizendo-lhes: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé. Deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.
O Salvador recomendou a manutenção dessa ordenança da lei, dizendo: Deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.
Assim afirmou, porque era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4), e viveu na tutela da lei. Reconhecendo-a, disse dessa forma, pela responsabilidade de cumprir a lei. E para isso, em Mateus 5.17 e 18, Ele disse: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
O Salvador assegurou que a lei deveria ser cumprida, mesmo no decorrer do seu ministério, porque qualquer que violasse a lei, seria apedrejado até a morte. E nesse caso, Ele não iria cumprir a sua missão aqui na terra para libertar o homem que estava morto na maldição do pecado.
E verdadeiramente Ele cumpriu a lei. Foi circuncidado ao oitavo dia, foi apresentado no templo (Lucas 2. 21-24),iniciou seu ministério aos trinta anos (Lucas 3.23)
Observe que após curar um leproso (Mateus 8.1-4) mandou que se apresentasse ao Sacerdote uma oferta,conforme ordenou Moisés em Levíticos 14.E hoje, alguém oferece ao sacerdote alguma oferta após a graça da libertação das enfermidades?
Porque a Nova Aliança não teve princípio no nascimento do Salvador, mas sim,a partir da Sua morte (Gálatas 3.22-25 e 4.4, 5)pois ao render seu espirito ao Criador (Mateus 27.50,51), o véu do templo que separava o "lugar santo" do "lugar santíssimo" se rasgou de alto a baixo, validando o testamento com sua morte,começando o Novo Testamento, a Nova Aliança no seu sangue. Um testamento só tem valor, quando morre o testador.
O que precisamos entender de vez por todas, que O Salvador não veio a ensinar os judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou (João 13.34), e, se a justiça provem da lei, segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21). E em Mateus 5.20,disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
Considere que o Salvador mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Ele sempre os tratou por hipócritas, falsos) que cumprissem a velha aliança, na qual ordenava o dízimo dos alimentos para sustento dos Levitas.
A Segunda vez que o Salvador referiu-se ao dízimo, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9-14), e outra vez Jesus censurando os fariseus. Tomou como exemplo um religioso, dizimista fiel, o qual jejuava duas vezes por semana, porém, exaltava a si mesmo  e humilhava um pecador que suplicava por misericórdia.
É interessante observar que os fariseus continuam se exaltando da mesma forma, batem no peito e dizem: Eu sou dizimista fiel. Mas nesta narrativa alegórica, o Salvador exemplificou  que no Evangelho não há galardão para os que são dizimistas.
A Terceira vez que os dízimos aparecem, já é dentro do Novo Testamento , mas é apenas citação do Antigo Testamento, onde fala de sacerdócio de Melquisedeque. Em Hebreus 7:5 diz: " E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
A lei foi dada por intermédio de Moisés, ao povo, direcionada aos filhos de Levi, especificamente aos que receberam sacerdócio para trabalhar nas tendas das congregações ( montagem e desmontagem de tendas no deserto), os quais tinham ordem, segundo a lei de receber os dízimos dos seus irmãos. Agora note o relato do versículo 11e 12:
Hebreus 7.11: De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se ao Salvador) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? (menção a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).
Hebreus 7.12: Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei.
Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra assegura que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei (Hebreus 7.5), Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus 7.12), porque se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (pelo qual o povo recebeu a lei), qual a necessidade de que enviasse outro Sacerdote? Mudou o Sacerdócio, necessariamente se faz mudança na Lei.
A lei dos dízimos foi direcionada especificamente aos filhos de Levi, aos que receberam o sacerdócio e não havendo mais "Levitas", nem "templo", nem sacerdote a oferecer sacrifícios, pois O Salvador já o fez, logo,se aplicada aos crentes hoje, ela torna-se intempestiva e ilegítima, porque os “pastores” de hoje não são levitas nem foram proibidos de trabalhar, nem menos tiveram promessas de herança de dízimos para sustento por não ter tido herança nas distribuição de terras prometidas ao povo israelita por herança.
Outra particularidade, no capítulo 18 do livro de Números, o Senhor Deus adverte aos sacerdotes levitas dizendo: Na sua terra, possessão nenhuma terás, e no meio deles nenhuma parte possuirás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel.
Gostaria de recomendar aos pregadores contemporâneos (os que querem se assemelhar aos sacerdotes levitas), seria bom que guardassem os mandamentos do Senhor para aquela tribo, os quais não possuíam bens materiais, pois o Senhor era a herança dos sacerdotes levitas.
E, falando pela Palavra, semelhantemente aos dízimos, não é licito os dirigentes das denominações receberem ofertas (dinheiro ou bens materiais) dos seus fieis, visto que no Novo Testamento não há fundamento para essa prática, pois, as ofertas citadas na Lei de Moisés não eram doações de bens materiais, mas sim oferendas de animais, cereais ou bebidas, entregues a Deus como parte do culto de adoração. No livro de Levítico, do capítulo 1 a 7, está especificado cinco tipos principais de ofertas e sacrifícios:
1) Holocausto, o animal era completamente queimado no altar Levíticos (1.1-17 e 6.8-13).
2) Oferta de manjares, isto é, de cereais (Levíticos 2.1-16 e 6.14-23).
3) Sacrifício pacífico ou de paz (Levíticos 3.1-17; 7.11-21).
4) Oferta pelo pecado, isto é, para tirar pecados (Levíticos 4.1-5.13; 6.24-30).
5) Oferta pela culpa, isto é, para tirar a culpa (Levíticos 5.14-6.7; 7.1-7).
Das ofertas de paz havia três tipos: por gratidão a Deus (Levíticos 7.12), para pagar voto ou promessa (Levíticos 7.16) e a voluntária, que era trazida de livre e espontânea vontade (Levíticos 7.16).( nada em dinheiro )
Além dessas, havia também a libação, tipo de oferta em que se derramava vinho (Levítico 23.13), e também a OFERTA ALÇADA, sobre a qual, vamos meditar no texto abaixo.
Mas, os sacrifícios do A.T. eram provisórios (Hebreus 10.4) e apontavam para o Cordeiro de Deus (João 1.29 e Hebreus 9.9-15), cujo sangue, pela sua morte na cruz, nos limpa de todo pecado (I João 1.7).
Ainda que os esclarecimentos sejam bem detalhados, sabemos que haverá apologia sustentada na oferta da viúva pobre (Lucas 21.1-4), ocasião em que Jesus observava os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; e também uma pobre viúva que lançava ali duas pequenas moedas; então, disse Jesus: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva, porque todos aqueles deram como ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deu todo o sustento que tinha.( ela não deu: casa,móveis,joias,nada destas coisas, ela deu o que ela possuía para seu "sustento", talvez aquilo que tinha para seu alimento do dia, ou do mês)
Exatamente como o dízimo de Mateus 23.23, todas as vezes que a Palavra cita “OFERTA” , assim como a oferta da viúva pobre, todos esses episódios sobrevieram na vigência da antiga aliança, mas aqui há uma palavra revelada. Vamos meditar no Antigo Testamento sobre os dízimos e ofertas alçadas, para discernimento espiritual da Palavra:
No livro de Números 18.20-28, disse o Senhor a Arão: Na sua terra possessão nenhuma terás, e no meio deles nenhuma parte terás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel.
E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo seu ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação. Os levitas administrarão o ministério da tenda da congregação e eles levarão sobre si a sua iniquidade; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança herdarão.
E falarás aos levitas e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor: O dízimo dos dízimos.
E para concluir, no livro de Deuteronômio 14.29 diz: Então virá o levita (pois nem parte nem herança têm contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres.
Observe que o dízimo é direcionado para suprir as necessidades dos levitas, porque não possuíam parte e nem herança entre os judeus, e também designado com a finalidade de caridade aos estrangeiros, órfãos e as viúvas.
Notem também, que no início deste tópico, Jesus observava os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro, mas eram as sobras, enquanto que a pobre viúva, lançou ali, o seu sustento.

Outra referência bíblica muito usada pelos pregadores, para pedir dinheiro, está na segunda carta aos Coríntios 9.6-8, assim descrito:
"O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria."
Mas esta referência não é uma ordenança para se tomar ofertas dos fieis, para manter despesas de uma instituição religiosa, mas sim, era sobre o amor ao próximo, em forma de caridade, citados em todos os livros do Novo Testamento.( Paulo lembrou-se dos pobres )
E para não pairar dúvidas que a ordenança é sobre a caridade, se continuarmos a leitura, no versículo seguinte (9) do mesmo capítulo, está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.
Esta parte, os pregadores não gostam de ler, porque revela o sentido do texto em seu contexto, deixando claro que, Paulo estava fazendo uma coleta em dinheiro, para suprir a necessidades dos irmãos mais pobres.(ver contexto de corintios 9 todo )
Note a contradição dos lideres: " Dê sua oferta, porque a obra de Deus precisa de dinheiro!" ( Necessidade? ) Mas, Paulo fala que não é para dar por "necessidade"? Aqui está a chave da questão! A necessidade era a pobreza de alguns irmãos,mas Paulo queria que cada um desse de coração e como os lideres pregam,não tem nada a ver com despesas de instituições religiosas onde chamam de "casa de Deus", sendo que Deus não habita em templos de pedra feito por mãos humanas. Casa de Deus somos nós, o altar é o nosso coração, o sacrifício já foi feito pelo Salvador, adoremos a Deus com o nosso culto racional ( Romanos 12 ) em espirito e em verdade (João4).
Em Atos 5, todos vendiam seus bens, depositavam aos pés dos apóstolos para quê? Para que os apóstolos DISTRIBUÍSSEM em partes iguais a cada um. Todo dinheiro era repartido entre os irmãos, de modo, que NÃO HAVIA necessitados entre eles. Quanto a Ananias e Safira, eles morreram porque MENTIRAM contra o Espírito Santo, não porque reterão parte da venda. Repare que, não havia nada de levar dinheiro para templo, nada de assalariar o clero, nada de edificar templos, pois, esta não foi a ordem dada pelo nosso Mestre, e sim, "ide e pregai o evangelho", "entrai pelas casas", muito diferente de "vinde para nossa denominação", "ofertai para melhoria do templo". Nada disto. Jesus mandou "IR" (nas casas), e não "VIR" ( aos templos ).
Leia o artigo : o que é a Igreja
Espero te ajudado

Edinei Sena