sábado, 3 de novembro de 2012

Líderes qualificados Igreja Santificada

Estudo Nº 5:
 
LÍDERES DA PAZ
Consideremos agora as virtudes que permitem que os líderes sejam instrumentos da paz e harmonia nolar, no trabalho e na igreja.
 
"Não arrogante" 
Tt 1.7.
Arrogar é ter como próprio, atribuir-se a si .
Diz-se "arrogar-se o direito de".
O indivíduo arrogante é altivo, orgulhoso, pretencioso, teimoso; ele pensa que nunca erra, e jamais admite que cometeu um erro; sempreacaba fazendo o que quer.
Se tiver que entregar os pontos, ele o faz resmungando.
"Esta bem" - diz ele - "masacho que esta não é a melhor maneira de resolvermos o assunto..." 
O homem arrogante age corno um ditador noseu lar, e a tendência é ser assim no trabalho e na igreja.
Ele toma as decisões e os outros quase nada podemdizer ou fazer, senão curvar-se à sua vontade (pelo menos na sua presença).
A palavra grega traduzida por 
arrogante em Tt 1.7 só aparece em mais urn outro lugar no NovoTestamento: em II Pe 2.10. Aqui foi usada num contexto mais amplo,rico em significado.
Trata-se de um casoextremo de arrogância.
Pedro adverte os cristãos contra os falsos mestres e diz como reconhecê-los.
Eles "seguirão as suas práticas libertinas, e... movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias..." (2.2-3).
Eles "menosprezam qualquer governo".
Serão " atrevidos, arrogantes " (2.10).
Seu coração será "exercitado na avareza" (2.14), e falarão "palavras jactanciosas de vaidade" ( 2.18).
O perfil está claro.
Ohomem arrogante é um homem ego-centralizado...
 
"Não irascível" 
Tt I.7.
O líder cristão não pode ser irascível; não pode irritar-se ou encolerizar-se com facilidade; não pode perder as estribeiras; não pode ser "pavio curto".
Nem toda ira é pecado.
A Bíblia fala da ira de Deus (SI 76.7; Jo 3.36). Mas esta tem o sentido de "justaindignação" (SI 7.11) e justo juízo (Rm 2.5-10; Ef 5.6). Jesus manifestou indignação repetidas vezes durante o seuministério terreno (Mc 3.5; Jo 2.13-17).
Os cristãos, conseqüentemente, podem e devem irar-se, manifestando asua indignação e reprovação ante o pecado.
De fato, há uma grande necessidade de mais ira contra o mundo dehoje.
Devemos, diante do mal descarado, ficar indignados e não tolerantes, zangados e não apáticos.
Deus odeiao pecado e Seu povo deve odiá-lo também.
Se o mal desperta a Sua ira, também deve despertar a nossa.
Ver Nm16.1S; I Sm 11.6; SI 119.S3.
Ao mesmo tempo, devemos lembrar-nos de que nós próprios somos pecadores, inclinados à intemperança e àvaidade.
Precisamos vigiar esta nossa ira santa e cuidar para que não se transforme em ira pecaminosa.
VejaSI 4.4; Ef 4.26-27.
Nesta ultima passagem, Paulo tem o cuidado de equilibrar sua expressão permissiva, "irai-vos",com três negativas:
 
"Não pequeis" 
Devemos assegurar-nos de que a nossa ira esteja livre do orgulho ofendido, do despeito,da malícia, da animosidade e do espírito de vingança.
 
"Não se ponha a sol sobre a vossa ira".
Isto quer dizer: não fiqueis acalentando a ira; não deixeis quedegenere em ressentimento (ver Os vs. 31-32).
 
"Nem deis lugar ao diabo",
porque ele sabe quão fina é a linha entre a ira santa e a ira pecaminosa , equão difícil é para nós encontrarmos um uso responsável para a ira.
 
O diabo gosta de ficar espreitando aspessoas zangadas, esperando poder tirar proveito da situação aoprovocá-las para o ódio ou a violência, ou a umrompimento do comunhão.
 
"Não violento..." 
I Tm 3.3. Tt 1.7.
O que Paulo condena aqui é a atitude agressiva que resulta da ira pecaminosa.
indivíduos que parecem estar sempre com os punhos cerrados, prontos para uma briga; são iracundos, belicosos.
Porque Deus se agradou da oferta de Abel e não da sua, Caim "irou-se sobremaneira" e acabou matando o irmão(Gn 4.4-8).
Moisés tornou-se um homem "mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra" (Nm12.3).
Mas ele também teve os seus problemas com a ira que degenera em raiva e, por fim, em violência.
Ver Êx2.11-12; 32.19; Nm 20.11 com vs. 8 e 12. Tiago e João, discípulos de Jesus, intentaram pedir fogo do céu paraconsumir os samaritanos que não quiseram hospedá-los, a eles e a Jesus (Lc 9.54).
 
"... porém cordato..." 
Tt 3.2; I Pe 2.18 e Tg 3.17.
Nesta última passagem descreve-se a
"sabedoria lá do alto".
Esta é "pura. pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia..." 
Esta é a idéia. O crente cordato é diametralmente oposto aoiracundo.
Ainda que jamais compromete a verdade bíblica, ele está disposto a ceder quando a questão envolvidacarece de importância real, e mais ainda quando se trata dos seus próprios direitos. Isto ele faz no espírito deI Co6.7:
 
"O só existir entre vós demandas já é completa derrota para vós outros. Por que não sofreis antes ainjustiça?... o dano?" 
 
"...inimigo de contendas
Esta expressão é ainda mais abrangente que a anterior, pois uma pessoa pode não estar inclinada a "sair no braço"  e, todavia, gostar das contendas de palavras.
Veja I Co 1.11-12;.3.3; I Tm 1.3-7; Tt 3.9 e especialmente II Tm 2.23-25.
 
Edinei Sena

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