Aceitando a Autoridade da
Bíblia
A autoridade das Escrituras é uma das questões mais antigas e
debatidas da
humanidade. Também é uma das mais importantes
para nós considerarmos hoje. As
pessoas muitas vezes provam a sua
condição espiritual através da sua atitude
para com a Bíblia.
Há vários
anos tive a oportunidade de me reunir com uma dúzia
de ministros perto de uma
cidade onde eu estava envolvido numa
campanha. Devo dizer que fiquei chocado
por a nossa discussão
talvez ter sido demasiado forte, mas fiquei pasmado com
as
diferenças sérias de opinião que tínhamos sobre algumas questões
básicas.
Pelo menos metade daqueles ministros não aceitava a Bíblia
como a Palavra de
Deus autoritária!
Vários disseram que criam que algumas passagens das Escrituras
eram erróneas. Mais assombroso ainda foi a sua admissão de que
quando se sentem pouco confortáveis com porções da Bíblia,
racionalizam tais
porções como sendo “não científicas".
Será de admirar que em certas partes do mundo a igreja Cristã
cambaleie? Quem quer escutar ministros que não crêem que a
Bíblia
é a Palavra de Deus? Onde está a sua autoridade? Onde traçaremos
a
linha entre as passagens da Bíblia que são inspiradas por Deus e as que não
são?
Quando ouço pessoas que professam ser Cristãs questionarem
se a Bíblia é Palavra de Deus, não posso deixar de me interrogar
se
os Cristãos hoje não estarão a adorar um Deus demasiado pequeno.
Afinal,
se Deus é Deus, então Ele não podia escrever um Livro sem
erros? Certamente
que podia, e fê-lo!
Paulo pôde dizer confiantemente a Timóteo, “Tu, porém,
permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado,
sabendo de
quem o tens aprendido, e que desde a tua meninice
sabes as sagradas letras,
que podem fazer-te sábio para a salvação,
pela fé que há em Cristo Jesus” (2
Tim. 3:14,15). Porque é que
Paulo pôde dizer isto? Porque as Escrituras todas
são inspiradas
por Deus; são
autoritárias porque são Palavra de Deus, não de homem.
Pedro pôde escrever, “Porque não vos fizemos saber a virtude
e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas
artificialmente compostas: mas nós mesmos vimos a Sua majestade”
(2 Pedro
1:16).
A Bíblia tem o anel da autenticidade. Nenhum outro livro tem
este selo divino de aprovação. Arthur T. Pierson, famoso expositor
da Bíblia, explicou a singularidade da Bíblia deste modo: “Apesar
de
todos os oráculos humanos se apresentarem seguros de si
mesmos, acabamos por
nos voltar para a Palavra inspirada, onde em
vez de declarações ambíguas e
não credíveis, encontramos ensinos
inteligíveis e claros, autoritários e
infalíveis.” Nós podemos confiar
na Palavra de Deus!
Se Deus não pudesse escrever um livro que fosse perfeito, então
porque é que deveria confiar num Deus assim para a nossa
salvação?
Eu não estou a dizer que a crença na inspiração seja necessária
para
a salvação, mas digo que para experimentarmos a autoridade, poder
e
comunhão de Deus no nosso andar Cristão, temos de aceitar a
Bíblia como
Palavra de Deus.
A crença na plena autoridade das Escrituras é vital para se viver
uma vida Cristã autêntica e vitoriosa. Só através de uma fé
assim
podemos experimentar a alegria de sermos filhos de Deus.
Luis Palau
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