sábado, 2 de fevereiro de 2013

Aceitando a Autoridade da Bíblia

       A autoridade das Escrituras é uma das questões mais antigas e 
debatidas da humanidade. Também é uma das mais importantes 
para nós considerarmos hoje. As pessoas muitas vezes provam a sua
 condição espiritual através da sua atitude para com a Bíblia.
     Há vários anos tive a oportunidade de me reunir com uma dúzia

 de ministros perto de uma cidade onde eu estava envolvido numa

 campanha. Devo dizer que fiquei chocado por a nossa discussão 

talvez ter sido demasiado forte, mas fiquei pasmado com as 

diferenças sérias de opinião que tínhamos sobre algumas questões 

básicas. Pelo menos metade daqueles ministros não aceitava a Bíblia

 como a Palavra de Deus autoritária! 

     Vários disseram que criam que algumas passagens das Escrituras

eram erróneas. Mais assombroso ainda foi a sua admissão de que 

 quando se sentem pouco confortáveis com porções da Bíblia,

 racionalizam tais porções como sendo “não científicas".


     Será de admirar que em certas partes do mundo a igreja Cristã

 cambaleie? Quem quer escutar ministros que não crêem que a Bíblia

 é a Palavra de Deus? Onde está a sua autoridade? Onde traçaremos

 a linha entre as passagens da Bíblia que são inspiradas por Deus e as que não são?


     Quando ouço pessoas que professam ser Cristãs questionarem

se a Bíblia é Palavra de Deus, não posso deixar de me interrogar se

 os Cristãos hoje não estarão a adorar um Deus demasiado pequeno.

 Afinal, se Deus é Deus, então Ele não podia escrever um Livro sem

 erros? Certamente que podia, e fê-lo!

     Paulo pôde dizer confiantemente a Timóteo, “Tu, porém, 

permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado,

 sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a tua meninice

sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação

pela fé que há em Cristo Jesus” (2 Tim. 3:14,15). Porque é que

Paulo pôde dizer isto? Porque as Escrituras todas são inspiradas

 por Deus; são

autoritárias porque são Palavra de Deus, não de homem.

     Pedro pôde escrever, “Porque não vos fizemos saber a virtude 

e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas 

 artificialmente compostas: mas nós mesmos vimos a Sua majestade” 

(2 Pedro 1:16).

     A Bíblia tem o anel da autenticidade. Nenhum outro livro tem

este selo divino de aprovação. Arthur T. Pierson, famoso expositor

 da Bíblia, explicou a singularidade da Bíblia deste modo: “Apesar

 de  todos os oráculos humanos se apresentarem seguros de si

mesmos, acabamos por nos voltar para a Palavra inspirada, onde em

 vez de declarações ambíguas e não credíveis, encontramos ensinos

 inteligíveis e claros, autoritários e infalíveis.” Nós podemos confiar

 na Palavra de Deus! 

     Se Deus não pudesse escrever um livro que fosse perfeito, então

 porque é que deveria confiar num Deus assim para a nossa salvação?

 Eu não estou a dizer que a crença na inspiração seja necessária para

 a salvação, mas digo que para experimentarmos a autoridade, poder

 e comunhão de Deus no nosso andar Cristão, temos de aceitar a

Bíblia como Palavra de Deus.

     A crença na plena autoridade das Escrituras é vital para se viver

 uma vida Cristã autêntica e vitoriosa. Só através de uma fé assim

 podemos experimentar a alegria de sermos filhos de Deus.


Luis Palau



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